Source text in English | Translation by Paula Amaral (#32906) — Winner |
We live in one of the tiny apartments in a multi-storeyed building complex that provides shelter to a number of middle-class families. But, the members of the family Felis Domestica who have taken a fancy to our complex might very well outnumber the members of Homo Sapiens. Because these quadrupeds with retractable claws, who can boast of their country cousins- Lions, Tigers, Lynxes, and Ocelots fear no one in our vicinity. The increasing feline population possessing nine lives up their claws bothers everyone but provides comic relief to many. These cats in our avenue have their own strict demarcations about territory. The ground floor, first and second-floor mousers keep to their floors except for hungry forays into the kitchens across the lines of control. The terrace is exclusively reserved for the young ones and occasionally used by the aristocrats from the erstwhile Siam for body lickings and sunbaths. Some of the tomcats find cozy corners for a purring sleep in places where there isn’t room to swing a cat in, such as the watchman’s cabin, where they might have found the poor fellow catnapping. God has gifted these cats with two voice boxes one for purring and another for meowing and a few of the feline sopranos in our locality keep all the residents awake with their nocturnal orchestras on special occasions. Some of the residents who wish to be clean as a cat in pattens get irritated when these grey cats mess up their things. The hawks among the residents strongly feel that these cats should be driven out with a cat o’nine tails. But the doves are undecided waiting to see which way the cat jumps. Well, we don’t know who will be called to bell the cat! | Moramos num dos apartamentos minúsculos de um complexo de edifícios de vários andares que serve de abrigo a uma série de famílias da classe média. Mas é muito provável que os membros da família Felis Domestica que engraçaram com o nosso complexo excedam os membros da Homo Sapiens, pois estes quadrúpedes de garras retráteis, que bem se podem gabar dos seus primos rústicos — leões, tigres, linces e ocelotes —, não temem ninguém na vizinhança. A crescente população felina, detentora de sete vidas nas patas, incomoda toda a gente, mas proporciona alívio cómico a muitos. Os gatos da nossa avenida têm noções próprias estritas de demarcação do território. Os caçadores de ratos do rés do chão, do primeiro e do segundo andares cingem-se aos seus pisos, tirando incursões esfaimadas às cozinhas para lá das linhas de controlo. O terraço é reservado exclusivamente aos jovens e usado ocasionalmente pelos aristocratas do outrora Sião para lambidelas corporais e banhos de sol. Alguns machos procuram recantos acolhedores para uma sesta ronronante em locais onde nem de gatas se cabe, como a cabina do guarda, onde é provável que tenham encontrado o desgraçado a dormir, sem poder com uma gata pelo rabo. Deus dotou estes gatos de duas goelas, uma para ronronar e outra para miar, e alguns sopranos felinos da nossa zona mantêm os moradores todos acordados, em ocasiões especiais, com as suas orquestras noturnas. Alguns dos moradores que desejam ter as coisas asseadas ficam irritados quando estes gatos pardos fazem delas gato-sapato. Os lobos que aqui moram são de firme opinião que se deveria deitar os gatázios aos gatos e correr com eles. Mas as ovelhas continuam indecisas, na expetativa de ver se não comem gato por lebre. Bem, e aqui há gato! Quem será chamado a arriscar o pelo? |